Sítio arqueológico de Chinchero

O sítio arqueológico de Chinchero foi um dos principais palácios do império Inca. O imperador Túpac Yupanqui (1441 – 1493), filho do famoso inca Pachacutec, estabeleceu sua residência lá. O palácio era composto por recintos reais, grandes janelas, banheiros, terraços, plataformas e muito mais; até o século 16, os espanhóis a destruíram quase por completo. Hoje, os restos desta bela construção são uma das atrações turísticas mais populares de Cusco e do Vale Sagrado dos Incas.



O que é?

O sítio arqueológico de Chinchero é uma das atrações turísticas e históricas mais importantes de Cusco. No Império Inca, foi o palácio do imperador Túpac Yupanqui até ser destruído pelos espanhóis no século XVI. Embora muitas das suas estruturas tenham sido destruídas, ainda é possível distinguir algumas paredes, recintos e, sobretudo, o imenso conjunto de terraços e plataformas. Hoje, é um dos destinos turísticos do famoso passeio de 1 dia pelo Vale Sagrado dos Incas.

Onde está?

O sítio arqueológico de Chinchero está localizado a apenas 500 metros da praça principal e do centro urbano da cidade.

Como chegar?

Para chegar a Chinchero desde a cidade de Cusco, você deve pegar um dos transportes públicos que saem da rua ‘Belén Pampa’. A viagem dura cerca de 30 quilômetros e leva aproximadamente 40 minutos. A parada final chama-se ‘Entel’ e está localizada a poucos passos da praça principal da cidade. De lá, você só precisa caminhar até chegar ao sítio arqueológico.

Mapa para chegar ao sítio arqueológico de Chinchero

O palácio de Túpac Yupanqui

As investigações arqueológicas no local indicam que a fundação e crescimento de Chinchero ocorreram com a chegada do imperador Túpac Yupanqui (1471 – 1493) e a construção de seu templo e local de residência. Da mesma forma, as construções menores localizadas ao redor e em uma grande área sugerem que a cidade inca era enorme, ainda maior do que a atual cidade de Chinchero. Durante o vice-reinado, os espanhóis construíram a Igreja de Nossa Senhora de Monserrat sobre as fundações deste importante palácio.

Após 60 ou 70 anos de esplendor, em 1540 o governante Manco Inca ordenou a queima de Chinchero para não permitir o abastecimento dos exércitos espanhóis durante a guerra pelo controle de Cusco. Com a destruição do palácio Túpac Yupanqui pelas mãos dos espanhóis, uma época de abandono gradual começou em Chinchero, que se tornaria uma pequena redução de índios.

Os vestígios arqueológicos encontrados no local sugerem que o palácio Túpac Yupanqui era um dos mais importantes e esplêndidos recintos reais de Cusco. Lá o Inca estabeleceu o local de descanso para ele e sua família. Tinha paredes de finas esculturas de pedra, grandes janelas, canais de água, terraços, nichos trapezoidais e muito mais. Atualmente, é um dos melhores pontos turísticos do Vale Sagrado dos Incas.

O sítio arqueológico de Chinchero

O sítio arqueológico de Chinchero é composto por mais de 43 hectares, alguns dos quais fazem parte da atual cidade. A maior parte do local mostra evidências de um grande incêndio, o qual certamente foi o provocado por Manco Inca em 1540 durante as guerras contra os espanhóis. A área principal, onde está localizado o atual palácio Tupac Yupanqui, deve ter sido um importante local religioso. Isso é demonstrado pelos restos de suas paredes finamente esculpidas com nichos e janelas. Enterramentos também foram encontrados.

O resto dos edifícios localizados na praça atual são esculpidos em uma qualidade inferior ao do palácio principal. Eles estão localizados de forma isolada devido à destruição. Deviam ter servido como praça principal, local de cerimônias religiosas ou civis. Destaca-se a chamada pedra ‘Titicaca’, a de maior dimensão e estado de conservação (altura de até 15 metros). O resto da área é caracterizada pela presença de terraços e terraços com característica piramidal. Ao pé das plataformas destaca-se uma enorme rocha esculpida na forma de tronos e escadarias. Investigações recentes na cidade de Chinchero revelaram sarjetas, pequenos Intihuatana, plataformas e outras construções de origem inca e pré-inca (cultura Killke).

Preço

A entrada do sítio arqueológico de Chinchero está incluída no Bilhete Turístico Parcial de Cusco 3, que tem um custo de 70 soles peruanos (cerca de US $ 22). Este ingresso também inclui a entrada nos sítios arqueológicos de Pisac, Ollantaytambo e Moray.

Outra forma de visitar o sítio arqueológico de Chinchero é através do ‘Passeio ao Vale Sagrado dos Incas por 1 dia’. O custo deste serviço é de 70 dólares americanos em média. As excursões podem ser compradas online através de qualquer agência de turismo de Cusco. Você pode comprar o ‘Cusco Tourist Ticket’ na Avenida El Sol 185, no Centro Histórico da cidade de Cuzco.

Horário de atenção

O sítio arqueológico de Chinchero está aberto à visitação todos os dias do ano, das 7 da manhã às 6 da tarde.

Fotos do lugar

Sitio arqueológico de Chinchero
Sitio arqueológico de Chinchero
Sitio arqueológico de Chinchero
Veja mais fotos de viajantes

Informação adicional

O sítio arqueológico de Chinchero é famoso por suas belas plataformas e terraços dispostos em muitos hectares. Uma antiga trilha inca (qhapac ñan) atravessa o sítio arqueológico em direção às cidades de Urquillos e Huayllabamba, no Vale Sagrado dos Incas. Esta pequena trilha de caminhada (aproximadamente 2 horas) é uma aventura repleta de belas paisagens. O percurso é gratuito!

Chinchero é uma das cidades de Cusco que mantém com fervor seus costumes e tradições. Por exemplo, as mulheres continuam a usar seus vestidos tradicionais vermelhos e pretos. Em seu mercado dominical ainda é possível realizar a ‘trueque’. Todos os anos, os colonos elegem um ‘varayoc’ (autoridade comunal), assim como os próprios Incas faziam.

Pontas

Se você visitar o sítio arqueológico de Chinchero, aproveite para conhecer os famosos centros têxteis da cidade (um lugar com muita tradição), bem como as Salineras de Maras e as plataformas circulares de Moray, ambas localizadas a poucos quilômetros da cidade.

Chinchero está localizada a 3.762 metros acima do nível do mar (12.342 pés), uma altitude que pode causar o chamado ‘mal da altitude’, cujos desconfortos são principalmente fadiga e náusea. Para reduzir esses sintomas, é aconselhável beber bastante água. À noite, o frio e o vento podem causar alguns problemas aos visitantes. Por isso, é aconselhável trazer um suéter ou casaco.